sexta-feira, 2 de maio de 2008

As duas faces

O céu desperta límpido,
Pássaros fulguram o cenário,
E a alegria de viver,
Invade o peito martirizado.

Sob a luz da escuridão,
Uma brecha se instala ali,
Promovendo uma revolução,
De cores brilhantes e afins.

O arco íris estampa colorido,
Pois o cinzento não há,
Deixando o sorriso maroto,
Naquele rosto reinar.

O sol brilhante aquece,
Aquele frio cortante e gélido,
Sinais de fumaça dissipam,
Abrindo o azul figurativo.

Flávia Guimarães Nogueira Marinho


Comunidade, 28 de Abril de 2008

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