Deixa eu velar teu sono
espantar teus medos.
Apago a luz, mas deixo a estrela.
Quer que eu te cubra
com os meus cabelos?
Espíritos noturnos
não alcançarão teu leito.
Dorme, dorme,
eu tomo teus pesadelos,
coloco-os numa caixa
e transformo-os em vento.
Fecha teus olhos
que lá fora urram as horas
mas aqui dentro
eu é que comando os segundos
e teço o silêncio.
Dorme... dorme...
que quando a noite morre,
e teu despertar floresce
meu corpo descansa
no novo dia que amanhece.
Priscila Mondschein
Blog: "A arte é o lugar da liberdade perfeita..."
Um comentário:
Adorei esta Flavinha, línda como uma oração!
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